Para a Troficolor a JITAC é, sem dúvida, um canal importante para contactar de perto com o mercado japonês: "as nossas expectativas passam pela ampliação do volume de negócios, quer através da captação de novos clientes quer da solidificação e acompanhamento das relações com os atuais", diz Ana Maia Magalhães, export sales manager da empresa trofense. 

Para a JITAC a empresa especialista em denim aposta forte em produtos sustentáveis. "A Troficolor apresentará uma vasta gama de artigos Denim e PPT (Pronto a Tingir) com diferentes estruturas, composições e pesos onde mais de 60% dos artigos são sustentáveis", avança a Associação Selectiva Moda, responsável pelo projeto de internacionalização From Portugal, em comunicado. 

Para a estação SS23 a Troficolor preparou fibras naturais como linho e tecidos com mistura de algodão orgânico, assim como tingimentos minerais. Já para os puristas do denim têm ainda "a gama de Selvedge que inclui um denim 100% algodão orgânico com índigo vegetal", acrescenta. 

A aposta na circularidade é transversal às demais empresas. A Lemar levará tecidos com fibras mais sustentáveis e certificadas, com "riscas (muito procuradas neste mercado) lisos, ou estampados", desvenda José António Ferreira, gestor de mercado da Lemar. Já a Adalberto Estampados apresenta no certame matérias primas e acabamentos responsáveis, acreditando que esta feira é uma mais valia para "apresentar a empresa, os produtos e aceder aos clientes". Confiante está ainda a Fitecom, que participa na JITAC desde 2017, o evento é visto pela própria como "uma porta direta de entrada dos tecidos europeus no mercado japonês, nomeadamente para o segmento médio/alto", precisamente o tipo de segmento em que atuam.  

A participação das PME portuguesas enquadra-se no projeto de internacionalização From Portugal, uma iniciativa da ASM e da ATP - Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal, co-financiada pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020.