São tendências tecnológicas que grandes empresas por todo o mundo estão a adotar e que podem ajudar também as empresas portuguesas. Inteligência artificial, descarbonizar e cibersegurança são termos que se devem tornar familiares. 

Embora há muito já incorporado no domínio têxtil, o tema da descarbonização é uma das grandes tendências mundiais, com agenda própria dentro da Comissão Europeia. Integrado no pacote de propostas do Pacto Ecológico Europeu para "tornar os produtos sustentáveis a regra na União Europeia", o Passaporte Digital de Produto (Digital Product Passports, DPP) vai focar-se, inicialmente, em três sectores: eletrónica, baterias e têxteis. No caso dos produtos têxteis, o passaporte vai ter informação sobre a circularidade do produto e aspetos ambientais relevantes. 

Outra das tendências apontadas é a inteligência artificial (IA). Este termo começa a ser amplamente ouvido e muitos falam e testam os exemplos do Chat GPT e do Bard da Google. No entanto na indústria a IA pode ser usada para automatizar processos de produção, como o controle de qualidade, a monotorização de máquinas e a gestão de stocks. Pode ajudar a aprimorar processos e a otimizar tempo e mão de obra. 

A cibersegurança é outro dos temas atuais. Não raras as vezes ouvimos "ataques” à base de dados e informações vitais para o funcionamento de qualquer organização. O ciberespaço é um espaço virtual único onde todos operam e de onde todos estão em permanente ameaça. Acompanhar a evolução tecnológica é sempre um bom caminho.  

Para nós a tendência fundamental é que não se podem esquecer os meios humanos de cada empresa. A melhoria da produtividade e da competitividade das empresas também acontece através do reforço da qualificação profissional dos seus trabalhadores, em especial dos menos qualificados.  

De que vale a pena ter tecnologia de ponta nas empresas, se depois não se sabe tirar o melhor proveito dela?